HOME INICIO CONVENTO S. PAYO
MUSEU
ESPAÇOS TURISMO DE HABITAÇÃO INFORMAÇÕES SERVIÇO EDUCATIVO
EXPOSIÇÕES PERMANENTES EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS breve.
Sala do Oriente "Numa época em que os souvenirs de viagem são feitos em série e reproduzem os estereótipos dos locais visitados, José Rodrigues propõe-nos um percurso inverso: um percurso em que o objecto não se refere a um espaço geográfico ou histórico determinado, mas sim a um espaço imaginário, estético e de afectos. Nesta sala o visitante é não só convidado a entrar, mas também desafiado a construir a sua própria viagem através das pistas que o artista nos fornece." joão Alpuim 2006
Jardins da Memória Em todas as cosmogonias, mitológicas e religiosas, o jardim ocupa um papel relevante. Na sua representação mental, os jardins cabem no mundo mas, paralelamente, são a imagem desse mundo, o simulacro do paraíso... Para lá da memória da natureza, os jardins de José Rodrigues são também memória arquitectónica e, nestes dois momentos, de modelação formal e de construção elementar, articulam-se dois modos de encarar a escultura. Esta fábrica de jardins assenta na ideia de centro e de pontos concêntricos, faz-se imagem miniatura do mundo e constitui o laço mais intimo entre a terra, o corpo e o universo. Perde-se a visão da obra para se chegar à visão de cosmos.” Laura Castro 2004
A Capela (Colecção privada) Outrora ocupada por terra e terra, depois lugar de inspiração para o mestre, fora seu ateliê e actualmente abraça a exposição Ecuménica, testemunhos de um património religioso. Entre as obras expostas encontra-se peças do séc.XV ao séc.XVIII, reunindo trinta e cinco peças de arte religiosa de Portugal, Angola, Rússia, Índia e Egipto. Apresentam-se raros exemplares, do séc.XVII, onde se destaca a essência estética e criativa da Arte Portuguesa que surge de uma miscigenação cultural, derivada de uma presença colonizadora e missionária.
Sala de Barros "Modelação" “Os barros de José Rodrigues, retomam, a nível do refinamento, as tradições do trabalho e do enforme provindas da antiguidade, operando a síntese entre a estatueta sacra e académica e o fabrico artesão. Embora o artista quase ensaie desculpas para esta deriva pelo barro, o certo é que, mais uma vez, com a sua fúria encantatória, arrancou às lamas ventrais do Génesis o direito de criar seres à sua imagem e semelhança.” César Principe 1998